sexta-feira, 31 de julho de 2009

Do que vivi

Existem coisas que eu sei “pero, no lo sinto;” para estas coisas, eu necessito de tempo para a experiência. Das que já senti, me resta o ceticismo de as olhar com desdém e apatia; do conflito dessa inércia resultante da experiência, concluo, ser por conta do resquício das convenções sociais – ainda reluzentes em meu âmago.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Aos Incestuosos

Que fique bem claro, senhores! De uma vez por todas: não vos recrimino em vossa corrida de eterno retorno ao seio materno, apenas me ponho a própria disposição para uma auto-análise, quando me anulo de tal ato “tão nobre;” e não me entendam mal: embora reconheça a necessidade que se encontra dentro de vossos corações, as minhas necessidades são outras. Prefiro a contemplação da vida que corre, e minhas divagações, do que a culpa de uma performance sexual mal sucedida – o que implica em má publicidade. Me lanço para dentro de mim mesmo com a única finalidade: gnothi seauton. O único problema, aqui, de fato, é a minha insistência por conta de meu espírito jovem, “em jogar pérolas aos porcos, sendo que, estes, ainda preferem digladiar-se por contas de vidro.” Muitos dos “homens” que me cercam, são apenas mulheres com clitóris avantajados. Ao passo que isso me incomoda, gosto de “brincar de carpinteiro” – como já o fiz com homens castrados: sem nenhum sucesso.